Três anos se passaram e os professores da Rede Municipal de Belo Horizonte continuavam sem receber o reajuste salarial. Então, eles partiram para a luta. Sem ter mais opções, recorreram à greve.
Dezessete dias letivos foram necessários para conseguir menos de 1/4 do valor reivindicado. Os professores retomaram as atividades tristes com a situação, com o descaso dos governantes.
Durante o movimento foram feitas passeatas, houve tentativas de negociação, tudo parou. Mas mesmo assim, o reajuste não foi maior que 4,11%.
Agora eu pergunto: O prefeito está realmente preocupado com a educação? Se estivesse, os professores não precisariam fazer greve, pois haveria negociação. A greve foi necessária e os professores conseguiram um pequeno reajuste. Mas até quando o governo vai ignorar os direitos dos cidadãos trabalhadores?
Autora: Carolina P. Prado (turma 811/profª Denise Cruz)
As greves na capital mineira veem acontecendo muito frequentemente, principalmente nas áreas da saúde e educação, pois o governo não está nem aí para os professores e os médicos. Para eles, o que importa é o próprio salário. Se o prefeito e os demais políticos sentissem na pele o que é ser trabalhador de verdade, eles valorizariam muito mais os salários dos funcionários públicos. Mas não!!! Eles são os todos "poderosos". Estão lá na câmara e na assembléia ganhando o ótimo salário deles, viajando por esse mundo a fora, nem ligando para os trabalhadores que suam a camisa o dia todo para ter o pão de cada dia na mesa.
O benefício da greve é que os professores estão lutando pelos seus direitos. Eles não estão errados, pois se o prefeito está devendo algo a eles, é mais do que sua obrigação pagar.
Já os prejuízos são que nós, alunos, ficamos prejudicados em relação aos estudos e atrasados nas matérias.
Bem, para finalizar, eu vou focar nas propagandas enganosas dos políticos. Eles falam que vão melhorar a educação, a saúde.... Estão cumprindo? Não! Tudo está ficando cada vez pior. Então, nós temos que prestar muita atenção na hora de votar: saber o passado do candidato e depois cobrar o que foi prometido, como fazem os professores.
Autora: Isabella de Oliveira Pereira (turma 811/profª Denise Cruz)